COMUNHÃO TEM TUDO A VER COM DEUS E SEU PLANO ETERNO!

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só;...” (Gn 2.18)


“E disse Deus: Façamos o homem conforme nossa imagem e semelhança...” (Gênesis 1.26). “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só..." (Gênesis 2.18), e do homem lhe fez uma companheira (Gênesis 2.22), e Deus os abençoou e lhes ordenou “Sede férteis, multiplicaivos e encham a Terra” (Gênesis 1.28) “...e viu Deus que tudo quanto fizera era muito bom...” (Gênesis 1.31)


Nos textos acima podemos ver que não foi a solidão que levou Deus criar a humanidade. O Criador, em permanente e perfeita unidade, decidiu expandir sua comunhão, criando seres relacionais para refletir a sua imagem e semelhança para sempre. Entretanto, temos conhecimento de que a serpente (Diabo), a mais sagaz dos animais (Gênesis 3:1), opositora aos planos do Criador, induziu Adão e Eva a pecarem contra Deus, rompendo essa comunhão. A consequência desse pecado foi que a morte (separação) passou fazer parte da história humana (Gênesis 2:17).


Essa ruptura com o Deus Trino, afetou diretamente o relacionamento da primeira família descrita nas Escrituras: a malícia, a dor, a inveja e a maldade passaram a ser comuns entre eles; a desarmonia cresceu muito, chegando ao ponto de um de seus filhos matar o irmão (Gênesis 4.8).


Mas o fato é que Deus não perde o controle e “Bem sabemos que tudo podes, e nenhum de Seus planos pode ser frustrado.” (Jó 42.2). O Criador, dando sequência à Sua obra, agiu de uma forma muito relacional e comprometida. Ele decidiu descer à terra pessoalmente para restaurar a comunhão que foi quebrada. Em 2 Coríntios 2.19 vemos que: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o Mundo...e nos encarregou da palavra da reconciliação”, ou seja, ao sermos reconciliados com Ele, fomos também encarregados de propagar a mensagem da nova aliança que fora restituída. Jesus derrotou a antiga serpente e nos recolocou em comunhão com Deus Pai “... a luz resplandeceu nas trevas, e as trevas não a derrotaram...” (João 1.5 KJA). Essa ação divina, nos abençoou com um novo estado de harmonia e nos regressou ao projeto inicial; temos agora o dever de multiplicar essa comunhão refletindo a imagem e semelhança “daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz”, porque é verdade que “Se andarmos na luz como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros...” (1João 1:7).


Enfim, nosso Deus é o mesmo “Porque eu, o Senhor, não mudo” (Malaquias 3.6), bem como seus benefícios e promessas referentes ao Seu projeto! “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união... porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.” (Salmos 133.1 e 3b). “Então, ouvi grande voz vinda do trono: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com as quais Ele viverá, eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será seu Deus...” (Apocalipse 21.3). O projeto é uma comunhão eterna: começa em Deus se reflete em nós, e se conclui n’Ele!


Prof.  Filipe Sousa