VITÓRIAS ADQUIRIDAS NA COMUNHÃO

Parece comum nos estudos sobre saúde e qualidade de vida que uma das coisas muito importantes para a manutenção da saúde e da felicidade é o bom relacionamento social, ter amigos com quem possa conversar sobre coisas boas e alegres. É claro que esse assunto é muito desafiador, pois somos pessoas com características muito diferentes. Uns podem encarar as nossas características como defeitos, como por exemplo, um fala muito baixo o outro muito alto; um sempre dá uma opinião sobre o que está sendo falado, outro se mantém em silêncio; um observa as cores de roupas que usamos, outro não demonstra estar interessado nesse pormenor. Enfim, viver em comunhão é ótimo, mas é desafiador. Como participar das atividades de modo construtivo? Que hora falar, quando ficar quieto? O tema COMUNHÃO é bem batido nas Escrituras Sagradas, tanto dentro da família como da Igreja. É na comunhão que obedecemos a orientação divina. O texto de Hb 10.25 - aporta 4 partes:


“Não deixemos de reunir-nos como igreja.” É importante que as pessoas se reúnam, não importa que tipo de reunião esteja ocorrendo, ou como está sendo dirigida. Em cada uma das reuniões existem possibilidades diferentes de praticar a comunhão. Às vezes pensamos em priorizar outras reuniões: trabalho, família, férias, divertimento, aniversários e outras coisas consideradas legítimas. Às vezes essas outras reuniões acontecem longe dos irmãos, e da comunhão com o corpo de Cristo. Que tal fazermos isso como o máximo de irmãos que pudermos e prestarmos culto em qualquer ocasião?


“Segundo o costume de alguns.” Dependendo da pessoa, sua formação, contexto ou seu temperamento, ela pode se sentir constrangida em continuar no grupo e achar que se afastando poderá encarar melhor a sua dificuldade. Mas a indicação da Palavra de Deus é que esse é o pior caminho. Se alguém se sentir assim ou se conhecer alguém numa situação parecida, seria bom tomar alguma medida a respeito, para que não seja incluído nesta lista de pessoas que abandonaram a comunhão. Porque alguém se afasta da comunhão, se, de acordo com a Palavra, “é bom e agradável.” (Sl 133.1)? De modo geral, o principal motivo para o afastamento é algum estilo de vida que não se coaduna com o comportamento cristão, e pode estar relacionado com o temperamento, ou o estado emocional.


“Mas encorajemo-nos uns aos outros.” Quando nos isolamos corremos riscos muito maiores de não conseguirmos nos levantar. Precisamos uns dos outros, estar atentos para ver se não tem alguém precisando de ajuda, de ombro, de um ouvido ou de uma atenção maior. E sempre poderemos ficar conscientes de que alguém está olhando para nós também. Na comunhão as nossas dúvidas poderão ser sanadas. Esse é um ambiente propício para que os crentes se encorajem mutuamente.


“Ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia.” Está cada vez mais claro que o “Dia se aproxima”. Até na expectativa da volta de Cristo é importante que não estejamos fora da comunhão. O texto alerta que o “Dia se aproxima”. Podemos entender que quanto mais se aproxima o dia da Volta de Cristo, mais as pressões do mundo aumentam. Assim fica mais clara a conveniência da igreja se manter unida, sempre juntos, um animando o outro.


Em João 15.17, Jesus dá a seguinte instrução: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros”. Colocar o amor em prática é uma ordem divina. Nas Escrituras, a obediência às ordens de Deus, tem o objetivo principal de nos proteger.

Pb. Samuel Alves Pereira