MEU COMPROMISSO COM O REI DO REINO!

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” 2Tm 2.15


Dizem que o caráter de alguém é medido por aquilo que ele é e faz, quando ninguém está vendo, ou seja, o que ele é e o que ele faz não exige que alguém esteja vendo para “aprovar” ou não. O que este alguém é, é. Ele não é o que é pela possibilidade de retorno. Ele não necessita da aprovação dos homens, não busca os aplausos e não pergunta para os amigos, “como eu me saí?”, ou, “o que você achou da minha performance?”.


A certeza de que Deus está vendo tudo o que ele é ou faz, bem como o conhecimento de que Deus tem plena consciência de suas intenções é sufi ciente. Este homem tem compromisso com o Rei dos reis e não busca aprovação dos homens. Embora por conta de procurar a aprovação de Deus, este homem não descuida do respeito e amor ao seu próximo. Ele não se torna um grosseiro ou insensível às necessidades dos demais pelo fato de não esperar o retorno.


Certa feita disseram de Jesus “Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens; antes, segundo a verdade, ensinas o caminho de Deus;” (Mc 12.14). Embora a expressão seja o reflexo da verdade, a intenção com que ela foi elaborada foi maligna. O Senhor Jesus tem como princípio agradar ao Pai, mas, não deixa de ser amoroso e sensível às necessidades dos homens.


Paulo escrevendo ao seu filho na fé, Timóteo, fala-lhe de princípios que não podem ser negociados a preço algum, quando ele o aconselha a “apresentar-se a Deus aprovado” (2Tm 2.15). A busca de aprovação deve ser ligada a Deus – o Senhor tem toda primazia em todas as nossas ações.

O mesmo apóstolo Paulo escrevendo para à igreja em Colossos, ao falar dos deveres dos funcionários em relação aos seus patrões, ensina aos servos que não devem agir “visando tão somente agradar homens” (Cl 3.22). O que ele visa aqui é que o serviço prestado deve ser com zelo e amor tanto na presença como na ausência.


Quando Jesus prediz a sua morte, Pedro o censura pensando no conforto pessoal de Jesus e não no seu caráter ou propósito divino; por isso o Senhor reage falando: “Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim, dos homens” (Mt 16.23). Mais uma vez a escolha feita em favor da aprovação do homem em detrimento dos planos de Deus é repreendida.

Ao oferecer o seu melhor ao Senhor Jesus, lembre-se “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.23).


Quando o assunto é culto ao Senhor Jesus, precisamos nos munir do melhor que temos para oferecer ao nosso Salvador. Desde as primícias das nossas rendas, até o melhor do nosso tempo deve ser dedicado ao nosso Deus. Sua melhor roupa, o melhor da sua voz; na execução dos dons que você recebeu exercite-o da melhor forma. Deus é digno do que você tem de mais excelente. Prepare-se para cultuá-lo com o que há de melhor, pois Ele fez isso por você quando morreu na cruz em seu lugar, quando enviou o seu Espírito Santo para morar com você.


Nós temos compromisso com o Rei do reino de Deus. E esse compromisso nos leva a nos apresentar a Ele em todo serviço que prestamos de forma fiel e leal, compreendendo que Ele merece e é digno de que lhes ofereçamos o que existe de melhor.


Pr. Valdemberg Viana