COMUNHÃO COM AMOR

"E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente. Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como címbalo que retine. E ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei... Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor. ” 1Co 13.1, 2, 13


“SE NÃO TIVER AMOR...” Pensando neste ano em que estivemos “trabalhando” o lema e propósito COMUNHÃO e, tendo à frente 2024 com o propósito EVANGELISMO, não percamos de vista o mais sublime e inextinguível conselho deixado pelo apóstolo Paulo. Que o amor continue sendo o propulsor de todos os nossos atos. Trago à igreja, com carinho, este recado deixado pelo reverendo ABIVAL PIRES DA SILVEIRA (in memoriam), pastor da Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. AMOR: SEMPRE O AMOR! Uma senhora idosa recebia todas as semanas um buquê de flores de sua filha que morava num lugar distante e que, de quando em quando visitava a mãe. Aquelas flores eram para a velhinha uma espécie de visita semanal da filha. Numa das visitas, conversando sobre as flores, a filha conta à mãe: “Oh! Isso é a coisa mais fácil. Combinei com um vendedor de flores para que ele entregue em seu endereço, a cada semana, um buquê!”


Na semana seguinte, quando vieram as flores, a velha mãe as colocou numa jarra. Só que desta vez elas não pareciam tão bonitas... Podemos fazer coisas bonitas, gestos que, à primeira vista parecem nobres e louváveis, mas falta-lhes o espírito. E, falta de espírito profundamente humano e cristão em tudo o que fazemos, significa, também, falta do Espírito Santo. Daí o texto belíssimo e inspirador do apóstolo Paulo em 1Coríntios 13: “Se eu tivesse os dons mais sublimes; se fizesse as coisas mais extraordinárias; se pronunciasse as palavras mais bonitas de sobre a face da terra, sem o espírito do amor tudo isso não valeria nada”. Sem o amor, nem mesmo o uso do nome de Jesus vale alguma coisa. Sem o amor, o nome de Jesus é palavra vazia, pois Ele é amor.


Tudo que fazemos, desde as coisas mais comuns até as mais extraordinárias, se não as fizermos com amor, não o será em nome de Jesus. Sem amor, a nossa oração, o nosso culto, o nosso cântico, a nossa oferta não passam de ritualismo vazio, que não nos edificam nem agradam a Deus.


É muito bom defender o nome de Jesus; é importante interpretar corretamente as verdades da fé, mas a essência da vida cristã não está nisso. Ela consiste, basicamente, em uma coisa: ser como Cristo. E ser como Cristo é viver uma vida de amor! (ver. Abival P. da Silveira)


Lembramos do conselho do mesmo apóstolo Paulo que, escrevendo à igreja de Colossenses diz: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não para homens.” (Cl 3.23), e do Senhor Jesus quando afirma: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (Jo 13.34-35)


Profª Eliane Vieira Maciel