NATAL AOS OLHOS DE ISAÍAS

Cerca de 800 anos (aC), Deus falou pelo profeta Isaías que a resposta para as vidas escuras e em trevas viria do próprio Deus. Uma criança nasceria e nos daria a plena resposta e solução para a vida. Mas, como colocar fé e esperança num “menino”? Só pelo Espírito de Deus é possível dizer o que disse Simeão (Lc 2.29-32):

“Maravilhoso Conselheiro” – A palavra “maravilhoso” de fato não é nem um adjetivo, mas um substantivo “Maravilha”. É maravilhoso porque Ele é uma maravilha.

Ele não é somente extraordinário, incrível, maravilhoso, mas Ele é uma maravilha em si! O menino que tem o governo sobre seus ombros é uma Maravilha! Ele é único, por ser Deus-homem em uma só pessoa, algo incompreensível e inédito.

Como o único que tem as palavras da vida, da sabedoria de Deus, Ele será um governador sem igual. Mas com o termo “Conselheiro”, significa que Ele é uma Maravilha de Conselheiro. Seus conselhos são fenomenais, e dão certo. A palavra “Conselheiro” se refere a Ele como sendo um Administrador que orienta e direciona seu povo. Jesus é nosso Guia Perfeito. Ele ilumina nossos caminhos pela sua sabedoria. Nele são ocultos todos os tesouros da sabedoria (Cl 2.3). Cada decisão que Ele toma será provada certa. Por isso, o governo está sobre seus ombros. Podemos confiar nele. Podemos segui-lo.

Devemos sempre buscá-lo primeiro, antes dos outros conselheiros, antes dos livros de autoajuda e seus débeis conselhos. Deus Forte” – O próximo nome deixa claro que esse menino é o próprio Deus. Ele é um menino, mas é Deus. Ele é um bebê, mas é o Criador do mundo. Como Deus forte, Ele tem o poder para executar seus planos maravilhosos! Em uma só pessoa temos o poder legislativo, o poder judiciário, e o poder executivo do universo convergindo! Ele faz leis perfeitas, passa leis perfeitas, e executa as leis perfeitas! O fato de que Jesus é “Deus Forte”, e ao mesmo tempo “Emanuel”, nos traz muito consolo! É como ter sempre conosco um “irmão mais velho” vigiando para nos proteger, o maior guarda-costas do universo! “Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo (1Jo 4:4). “Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8.31). “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim.

No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo...” (Jo 16.33). “Pai Eterno” - A ideia é que Ele é a origem, o autor da eternidade. Ele é eterno e deu origem a tudo que é eterno. Ele é como um pai para seu povo. Ele os protege, supre as necessidades, consola e conforta. Note aparente paradoxo: Ele é um menino, mas é um Pai eterno! Ele nasce, mas é eterno! Ele é Deus, mas se reduziu para nosso nível para nos resgatar. Essa ideia está em Is 57.15. Ele é o defensor do sem-defesa. O provedor do sem-sustento. O pai do órfão, o marido da viúva. Ele favorece e cuida do humilde e quebrantado, porque mesmo sendo Pai Eterno, Ele sabe o que é ser humilde e desprezado. “Príncipe da Paz” - O último nome é bem conhecido no Novo Testamento.

Jesus tem seu reino caracterizado por Paz. Não haverá conflito ou rebeldia que ele não solucione. Para ser o Príncipe da Paz, ele resolveu o problema do pecado. Desde a entrada do pecado no mundo, o conflito tem marcado a raça humana. É por causa do pecado que não temos paz. Aprendemos em Gênesis que quando o pecado entrou, o homem perdeu paz com Deus, teve medo e escondeu-se.

Perdeu paz na família. Perdeu paz com o meio-ambiente, o mundo começou a gemer (Rm 8.19-22). Perdeu paz consigo mesmo, e agora sente culpa e alienação dos propósitos pelos quais Deus o criou. Mas o Príncipe da Paz inverteu tudo isso! Efésios 2.14 diz, “Ele é a nossa paz”. Os príncipes deste mundo estabelecem seus reinos pela guerra e opressão. Mas Jesus estabelece seu reino pela instituição e expansão da paz. Pr.

Valdemberg Viana