11 Agosto 2024 Pastoral
“...Eu sou o Senhor. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo Poderoso; mas pelo meu nome, O Senhor, não lhes fui conhecido.” (Ex 6.2-3)
Sou alguém sem nome, sem peso, sem história, mas deixo uma nota de profunda tristeza e repúdio à comissão organizadora dos Jogos Olímpicos de 2024 que acontecem na cidade de Paris, na França, pelas cenas, cores e ações contra o Cristianismo na abertura dos jogos. Cenas que denigrem e achincalham os valores cristãos. Não defendo aqui o evangelho ou o nome do nosso Deus. Ele é Todo Poderoso e não precisa de minha defesa, Ele é Deus e suficiente para se proteger e para proteger seu povo. A nota de protesto e tristeza se dá pelo desrespeito aos valores que prezamos. Aprendemos a amar a Deus e amamos o próximo. Mesmo sendo diferentes ou pensando diferente, precisamos respeitar valores. Isso é ético, isso é bom, isso é justo!
A fé dos cristãos em todo o mundo foi menosprezada e seus valores foram pisoteados. Tal coisa não é novidade, já aconteceu no passado:
- Quando os filisteus venceram os hebreus e tomaram a Arca da Aliança e colocaram na casa de seu deus Dagon como um prêmio a ser exibido. De imediato o Senhor reagiu (1Sm 5 e 6);
- Quando um certo soldado fi listeu “afrontou o exército do Deus Vivo” em pleno campo de batalha (1Sm 17.24-47); o Senhor reagiu e usou Davi como instrumento;
- Quando Nabudonosor, rei da Babilônia, construiu uma imensa estátua em sua própria homenagem e exigiu adoração; três servos do Deus Vivo, Sadraque, Mesaque e Abede Nego, se negaram a adorar outro que não o Senhor e, por isso, foram jogados numa fornalha superaquecida. O Senhor reagiu, se fazendo presente e honrando a fé dos seus servos (Dn 3);
- Quando Rabsaqué, comandante de Senaqueribe, rei da Assíria, blasfemou do Senhor dos Exércitos, e Senaqueribe escreveu uma carta afrontando ao Senhor. O rei Ezequias, leu a carta e a levou ao Templo e a deixou com o Senhor, que reagiu e saiu em defesa do seu povo (2Rs 18 e 19);
- Quando Belsazar, rei da Babilônia, numa tola e vulgar exibição brincou com objetos da Casa de Deus (Dn 5); o Senhor reagiu de forma inédita. O próprio Davi reconheceu que “o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra” (1Sm 17.47). Ele derribou a instransponível muralha de Jericó de forma poderosa usando o grito do seu povo (Js 6.10, 16, 20). O Senhor usou a espada dos midianitas contra eles mesmos, quando Gideão tomou 300 homens e tocaram trombetas e quebraram os cântaros (Jz 7.19-22). E tantos outros exemplos. O Senhor mesmo faz defesa como lhe apraz.
Não precisamos defender o Senhor dos Exércitos. Ele é quem nos defende. Ele é quem honrará o Seu grande nome. Nós, seus servos, nos calaremos e veremos sua reação. Uma coisa é certa: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará " (Gl 6.7).
“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras e agora e por todos os séculos. Amém.” (Jd 24, 25)
Pr. Valdemberg Viana