“E, tu, Belém Efrata, pequena demais par figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Mq 5.2
Imagine as manchetes da época: Correio Judaico – “Viva, nasceu o Senhor Jesus!”; Última Hora de Jerusalém: “Alegrem-se todos, chegou o Messias!”; Jornal da Tarde de Belém: “Glórias nas maiores alturas, Deus encarnou”. Mas, a verdade é que Jesus não nasceu num lugar que desse Ibope. Ele não nasceu como nascem os reis, em berço esplêndido. Também não nasceu nos lugares que nascem os reis. Então, por isso, nada falaram sobre seu nascimento na mídia. Cremos que se Jesus nascesse hoje, a repercussão seria a mesma, ou seja, quase nenhuma, pois todos nós sabemos quem Ele é, e o que veio fazer aqui. Sabemos do seu grande amor de sua missão sacerdotal e de sua morte substitutiva. Mesmo assim alguns comemoram o Natal sem Ele, ou fazem da data um momento para outros propósitos que não honrar o aniversariante. Quais notícias circulam na sociedade neste mês de Natal? E o que se fala dentro das igrejas sobre esta época tão linda e aconchegante? Ou, como perguntou Jesus: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16.13). As notícias sobre o Natal aparecem na Bíblia em cenas:
Cenas Visuais: (Lc 2.9, 12). Cenas impressionantes e extraordinariamente belas. Milícia celestial cantando no céu. Cenas indescritíveis (2.9); Estrela com brilho inigualável, brilho de Rei (Mt 2.2); Magos orientais que viajam de longe para adorar e dar presentes (Mt 2.10-11); Pastores simples, que adoram a Deus diante de uma criança recém-nascida.
Cenas belíssimas, revelando uma magia no céu, uma magia na terra. Não era apenas um nascimento, era a “encarnação do Deus Vivo” (Jo 1.1, 14). Quanta distorção se compararmos o Natal bíblico com o de hoje, cujas cenas pouco ou quase nada revelam sobre o Jesus de Nazaré.
Cenas Sonoras (Lc 2.10, 14). A beleza em torno do nascimento de Jesus, não era apenas visual, mas também auditiva. Um som maravilhoso aos ouvidos, coisas indescritíveis, inefáveis, faladas por um anjo: “vos trago boa-nova de grande alegria” (Lc 2.10); ou, ouvir de si mesmo: “Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo.” (Lc 1.28). Cenas faladas por um parente próximo: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o teu ventre.” (Lc 1.42). Cenas faladas por pastores, sobre o que viram e ouviram (Lc 2.18). No dia da apresentação de Jesus, Simeão o chamou de “Salvação para todos os povos” (Lc 2.30-31). Uma profetisa chamada Ana o chamou de “redenção de Jerusalém” (Lc 2.38...)
Cenas Duras do Natal (Lc 2.1, 16, 34). A cidade cheia, hospedarias lotadas, e um casal tendo viajado muito com a esposa grávida sem ter onde pousar. Uma mãe ouve do Sacerdote: “Este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição.” (Lc 2.34). Diante das coisas duras, observe o que fazia a mãe do menino “guardava no coração” (Lc 2.20, 51). As cenas duras guarde-as no seu coração, como fez Maria. As cenas lindas, compartilhe-as com alegria (Lc 2.20)
Quais as notícias que você tem falado sobre o Natal? O que o nascimento de Jesus diz ao teu coração? O que os teus olhos veem na manjedoura? Pr Valdemberg Viana